comédias românticas são palavras

a cada capítulo, um estímulo;

domingo, 24 de fevereiro de 2008

CAPÍTULO V

Chegando em casa, dormir não era uma simples tarefa
Virava de um lado para o outro, mas o sono estava longe
Ligou a televisão: "Ai meu Deus, nada me interessa.
Queria fugir, virar padre, jogador, virar monge".
Quando não há certeza do que está sentindo
Parece que tudo que acontece tem algum sentido.
De repente, toca uma música que pareça sua história.
E te faz ter novo aquela garota em sua memória.
Hugo fechava os olhos e via Linda brilhar.
Ficava sonhando e delirando com ela a te beijar.
Decidiu então investigar a vida da menina.
Entrou na internet e revirou de baixo pra cima.
Com quem Linda anda, e se tem alguém de maldade.
Se ela gosta de caras fortes, bonitos ou legais.
Descobriu que a garota andava com o pessoal da alta sociedade.
E lamentou: "É, essa eu não vejo nunca mais."
Eram mundos extremamente diferentes.
Ela era patty e ele não gostava dessa gente.
Mas no fundo, ele sabia que Linda não era assim.
Eram 3h da manhã e ele desejando: "Eu a quero pra mim"
Todo mundo sabe que querer não é poder.
Nessa novela o dia de amanhã ninguém consegue prever.
Hugo então se deitou em sua tormenta.
Ligou o rádio e começou a ouvir música lenta.
Mesmo sem entender quase nada de inglês
Para ele, era o verso de amor mais belo que já fez.
Lifehouse era a perfeita trilha sonora.
Para Hugo e a garota que adora.
"Everything", "You´n´me" eram algumas das canções.
Fazendo o garoto sentir um abalo imenso de emoções.
Confusões, dúvidas e promessas do destino.
A pobre ilusão fazendo companhia ao menino.
E ele falando sozinho: "Será que ela está pensando em mim agora?"
Hugo é melhor ir dormir, pára de ouvir "Me Namora".

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