comédias românticas são palavras

a cada capítulo, um estímulo;

segunda-feira, 17 de março de 2008

CAPÍTULO XVI

Novela que é novela de verdade
tem que haver coisas para complicar
Confundir, iludir, nem é por maldade
Coisas acontecem, pessoas novas aparecem
E todos nessa dança ainda querem o seu par.
A primeira vista, Hugo se deixou levar pela morena
Com seu olhar difuso, o deixando confuso
Quando a bela moça entrou em cena,
Hugo até pensou em mudar o curso,
Quis fugir para um outro percurso.
Mas, pela maldita ironia do destino
A dúvida vinha ao som de um sino
Que toca a fundo em seu ouvido
Parecendo o deixar punido, por ter um coração
E duas meninas o dividindo. que confusão.
Correu atrás para descobrir um pouco da jovem
E como alunos tristes quando os reprovem
Descobriu que ela e Linda eram amigas de verdade
Era o inicio do tormento, que maldade
Ele olhava ao céu, meio que perguntando:
"Deus, onde eu estou errando?
Por que tanta dúvida? Estou me machucando".
Pobre Hugo, se não dava conta de uma menina
Imagina 2? como seria? que triste sina.
E no auge daquela dúvida, quis andar um pouco na rua.
Respirar, olhar a lua, e de repente, na sua frente
Surge Linda, com sua pele branca e um brilho no rosto
Causando eterna inveja às estrelas, elas tinham desgosto.
Linda era a perfeição em si, e quando a garota sorri
O mundo caminha em camera lenta, uma deliciosa tormenta.
Eis que ela diz: "Que história é essa dançar com Sophia?
Ela não é para ser sua companhia. Sou ciumenta"
Pequenas verdades em tom de brincadeira.
Pequenas maldades, imensa fogueira.
Hugo com o coração em chamas, pensando:
"Será que ela também me ama". e disse:
"Calma, só você pode ser minha primeira dama".
Aplausos do universo, pelo texto mais sincero
Que o menino disse até o momento.
E complementou: "E isso é terno, assim espero.
Até o nosso casamento". Rápido demais, falou em sentimentos.
As vezes o silêncio ocupa os espaços
E naqueles longos 4 segundos
Hugo perdeu os passos, a deu um abraço
Apertou bem forte, bem profundo
A colocando no fundo do peito, querendo ser perfeito, disse:
"Deixa isso pra lá, você ainda é o meu par".
A multidão foi ao delírio, foi como colírio
Ouvir Hugo dizer aquelas frases perfeitas.
E com um olhar de já estar satisfeita
Linda falou: "Preciso ir embora, outro dia
A gente volta a conversar sobre isso.
Vê se não chora, e quanto a Sophia.
Rapaz, tome muito juízo".
Aquela noite foi um espetáculo sem plateia.
Um cena de novela sem espectadores
Dois lobos longe de sua alcateia
Um desamor experimentando os amores.
E assim é a vida, que pode parecer uma rua sem saída.
Mas ela tem suas esquinas, tem suas doces meninas.
Hugo não queria nenhuma, hoje quer duas.
Onde é uma Avenida, ele encontrou mais ruas
E no fundo sabe quem realmente deseja
Por quem o garoto fica no escuro.
Aquela por quem ele mais gagueja.
Por quem sente seu amor mais puro.
Estamos no ínicio de Dezembro
Como todo fim de ano,
Linda ficará fora por algum tempo
E o garoto na cidade só esperando
Para poder retomar o assunto
Para poder de novo estar junto
Com sua princesa, assim sua realeza
Voltará a ficar completa, e o que lhe resta
É sair andando e cantando sobre o amor
E como é estar, de verdade, amando.

2 comentários:

Carolina da Silva disse...

adorei seu blog.
ainda vou ler todos os textos que têm por aqui *-*

Camila Camargo disse...

Eita Hugo, talvez só esteje encantado com Sophia, e que realmente seu amor mais puro ainda seja pela Linda! Vamos lá Hugo, pelo jeito você está com tudo! :D