comédias românticas são palavras

a cada capítulo, um estímulo;

sexta-feira, 21 de março de 2008

CAPÍTULO XVII

E como quem olha o mundo todo de cima.
Hugo observava em cada canto, cada esquina.
Tentando de alguma forma enxerga aquela menina.
Que lhe faz sonhar, que lhe causa alegria, que lhe anima.
Com essa viagem de Linda a saudade é fato.
"Ficar sem vê-la é um saco, que chato"
Reclama o pobre solitário, que como uma criança no armário
Se perde em seu mundo imaginário, sorrindo igual a um otário
Só faltava babar quando lembrava da moça.
"Que linda, que boca, que pele, que coxa"
Em uma conspiração de amor dos Deus do cupido
Quando Hugo fechava os olhos
Tinha momentos maravilhosos
Era Linda falando baixinho em seu ouvido.
Momento sobrenatural, entre o seu quarto e janela.
Momento sensacional, quando olhava o retrato dela.
Eram 20h, noite de sua formatura
E sua maior tortura, era saber que Linda não o veria.
Arrumou-se, ajeito-se de forma mais pura
Mas sua maior loucura, foi vê-la sentada na primeira fila.
Sabe quando o amor ultrapassa os limites da razão;
Quando o seu corpo inteiro não cabe o tamanho do coração.
Hugo enxergou Linda em mais de 28 garotas.
Exageradamente sem ter tomado nada, nenhuma gota.
Depois da sua colação de grau, despediu-se dos seus amigos
Festejaram um pouco, mas era um momento triste.
Nada mais seria normal, cada um por si na vida e seus perigos.
Tentar marcar de se ver, sempre nas despedida: "Me visite".
Já em casa, conversando com outras pessoas pelo computador
Encontra Sophia on-line, mesmo sem nada de especial
Começaram a conversar sobre a vida, dor e amor.
Por mais que a tristeza reinava, Hugo achou aquela noite legal.

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