comédias românticas são palavras

a cada capítulo, um estímulo;

domingo, 23 de março de 2008

CAPÍTULO XVIII

A conversa era Hugo com seu jeito engraçado
E Sophia falando sobre seu jeito mau-humorado.
Ela o fazia lembrar de sua irmã mais velha.
Toda cheia de atitude, preferia ser a Sininho do que a Cinderela.
Ela era morena, tinha o cabelo negro e longo
E ao longo do tempo, a afinidade vinha surgindo.
Ela tinha um sorriso branco e brilhoso
Era maravilhoso o momento, e ele a deixava sorrindo.
Era o típico caso: "Os opostos se atraem".
Ele era "sim", ela "não", ele era "não", ela "sim".
E quando os corações orgulhosos distraem
Eles sempre se acertavam no fim.
Ela era marrenta toda vida, tinha seu jeito.
Seu cabelo liso e com um penteado perfeito
Ela dizia: "Eu fui uma das primeiras a usar o cabelo desse modo.
Usando a franja presa e o lado do cabelo solto".
Com tantas diferenças, o Cúpido dizia: "Eu me ajeito, me acomodo"
Nem precisa dizer que Hugo já estava ficando louco.
Ela tinha estilo, o impressionou,
Mas ele não sabia o que estava sentindo.
Quando foram ver, o relógio voou.
Eram 4h30 e foram se despedindo.
Nessa longa conversa esclareceram as dúvidas.
Ela o achava marrento, exibido, tipo garoto metido.
Ele o achava marrenta e confirmou isso no assunto.
Se deixaram levar e totalmente de forma não lúcida
Criaram um ritmo próprio, único e descontraído.
E o garoto foi dormir inegavelmente perdido
Tentando achar uma luz sobre o que está sentido.
E na dança o que era dupla, se transforma em conjuto.

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